Minas antitanque: o que são e como funcionam?
Introdução
As minas terrestres são dispositivos explosivos escondidos sob ou no solo e projetados para destruir ou desativar alvos inimigos, como combatentes, veículos ou tanques, conforme eles passam sobre ou perto deles. As minas terrestres podem ser divididas em dois tipos: minas antipessoal, que são projetadas para ferir ou matar pessoas; e minas antitanque, que são projetadas para danificar ou destruir veículos, especialmente tanques e veículos blindados de combate.
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As minas antitanque são um tipo de mina terrestre que tem sido usada na guerra desde a Primeira Guerra Mundial, quando os tanques foram introduzidos pela primeira vez pelos britânicos. Desde então, as minas antitanque evoluíram em design, função e implantação e foram usadas em muitos conflitos ao redor do mundo. No entanto, as minas antitanque também representam uma séria ameaça aos civis e ao meio ambiente, pois podem permanecer ativas por muitos anos após o término de um conflito, causando baixas, ferimentos e perdas econômicas.
Neste artigo, exploraremos o que são as minas antitanque, como funcionam, como são usadas na guerra moderna e como afetam os civis e o meio ambiente. Também discutiremos algumas das questões legais e éticas relacionadas às minas antitanque e alguns dos esforços para eliminá-las e bani-las.
Como funcionam as minas antitanque
Definição e tipos de minas antitanque
Uma mina antitanque é um tipo de mina terrestre projetada para danificar ou destruir veículos, especialmente tanques e veículos blindados de combate. Em comparação com as minas antipessoal, as minas antitanque normalmente têm uma carga explosiva muito maior e uma espoleta projetada para ser acionada por veículos ou, em alguns casos, remotamente ou por adulteração da mina.
As minas antitanque podem ser classificadas em três tipos principais, com base em seu modo de ação: minas explosivas, minas de carga moldada e minas fora da rota.
minas de explosão são o tipo mais simples e comum de mina antitanque.Eles contêm uma grande quantidade de alto explosivo que detona quando um veículo passa por cima ou perto deles, criando uma poderosa onda de choque que danifica ou destrói as rodas, trilhos, suspensão ou casco do veículo. As minas explosivas podem ser enterradas sob o solo ou colocadas na superfície. Alguns exemplos de minas explosivas são a alemã Tellermine 35, a soviética TM-62 e a americana M15.
Minas de carga em forma são um tipo mais sofisticado de mina antitanque. Eles contêm uma quantidade menor de alto explosivo que tem a forma de um cone ou hemisfério que concentra a energia da explosão em um jato estreito de metal que penetra na blindagem do veículo. As minas de carga moldadas podem ser enterradas sob o solo ou presas a uma estaca ou a um tripé acima do solo. Alguns exemplos de minas de carga moldada são a alemã Riegelmine 43, a soviética TMK-2 e a granada britânica No. 75 Hawkins.
minas fora de rota são um tipo relativamente novo de mina antitanque. Eles contêm uma ogiva de carga moldada que é conectada a um sensor ou um gatilho que detecta a presença ou movimento de um veículo dentro de um determinado alcance ou direção. As minas fora da rota podem ser escondidas na beira de uma estrada ou trilha, ou montadas em um veículo ou aeronave. Quando A inspeção visual pode ser feita com binóculos, câmeras ou drones, mas também é limitada pela visibilidade e camuflagem das minas.
Detectores de metal: este é um método de detecção de minas antitanque usando um dispositivo que emite um campo eletromagnético e detecta a presença de objetos de metal. Os detectores de metal podem ser portáteis, montados em veículos ou montados em robôs, e podem escanear o solo em busca de minas enterradas ou colocadas na superfície. Os detectores de metal são eficazes contra a maioria dos tipos de minas antitanque, mas também podem ser enganados por desordem ou interferência de metal.
rolos de mina: este é um método de detecção e limpeza de minas antitanque usando um dispositivo que consiste em um cilindro pesado ou uma série de rodas presas à frente de um veículo.Os rolos de mina são projetados para acionar as minas aplicando pressão ou vibração e para proteger o veículo e seus ocupantes da explosão. Os rolos de minas podem abrir caminho através de um campo minado, mas também podem perder algumas minas ou causar explosões secundárias.
Mina se debate: Este é um método de detecção e limpeza de minas antitanque usando um dispositivo que consiste em um tambor ou corrente giratória com martelos ou bolas de metal presos à frente de um veículo. Os manguais de mina são projetados para detonar as minas, atingindo-as com força e para proteger o veículo e seus ocupantes da explosão. Os manguais de mina podem limpar uma ampla área de um campo minado, mas também podem danificar o terreno ou causar danos colaterais.
arados de minas: este é um método de detecção e limpeza de minas antitanque usando um dispositivo que consiste em uma lâmina ou ancinho que é preso à frente de um veículo. Os arados de minas são projetados para empurrar ou puxar as minas para o lado, criando uma faixa segura para o veículo e outros veículos seguirem. Os arados de minas podem limpar uma área estreita de um campo minado, mas também podem deixar algumas minas expostas ou deslocadas.
Violação explosiva: Este é um método de detecção e limpeza de minas antitanque usando uma carga explosiva que é colocada sobre ou perto do campo minado suspeito. A violação explosiva é projetada para detonar as minas criando uma onda de choque e criar uma lacuna no campo minado para a passagem de veículos ou tropas. A violação explosiva pode limpar uma grande área de um campo minado, mas também pode causar danos ambientais ou baixas civis.
Exemplos de minas antitanque em conflitos recentes
As minas antitanque têm sido usadas em muitos conflitos ao redor do mundo, tanto por atores estatais quanto não estatais. Alguns dos exemplos são:
Guerra Irã-Iraque (1980-1988): Ambos os lados usaram minas antitanque extensivamente ao longo da fronteira e nos territórios disputados, criando um dos maiores campos minados da história.As forças iranianas usaram principalmente minas de explosão TM-46 e TM-57 de fabricação soviética, enquanto as forças iraquianas usaram principalmente minas de carga VS-2.2 e VS-3.6 de fabricação italiana. A guerra resultou em milhares de vítimas e feridos por minas terrestres, bem como em enormes danos ambientais.
A Guerra do Golfo (1990-1991): As forças iraquianas usaram minas antitanque para defender suas posições no Kuwait e no sul do Iraque, bem como para impedir o avanço das forças da coalizão. As forças iraquianas usaram principalmente minas de explosão tipo 72 de fabricação chinesa e minas de carga em forma de VS-2.2 de fabricação italiana, bem como alguns dispositivos explosivos improvisados (IEDs). As forças da coalizão usaram vários métodos para detectar e limpar as minas, como rolos de minas, arados de minas, abertura de explosivos e ataques aéreos. A guerra resultou em centenas de vítimas e feridos por minas terrestres, bem como perdas econômicas significativas.
A Guerra no Afeganistão (2001-presente): O Talibã e outros grupos insurgentes usaram minas antitanque para atacar o governo afegão e as forças da OTAN, bem como civis e trabalhadores humanitários. Os grupos insurgentes usaram principalmente minas de explosão TM-46 e TM-62 de fabricação soviética, bem como alguns IEDs feitos de antigos projéteis de artilharia ou fertilizantes. O governo afegão e as forças da OTAN usaram vários métodos para detectar e limpar as minas, como detectores de metal, cães mineiros, robôs e equipes de desminagem. A guerra resultou em milhares de vítimas e feridos por minas terrestres, bem como em graves desafios humanitários e de desenvolvimento.
A Guerra em Donbass (2014-presente): O governo ucraniano e os separatistas pró-Rússia usaram minas antitanque para criar linhas defensivas e bloqueios ao longo da linha de contato em Donbass. As forças ucranianas usaram principalmente minas de explosão TM-62 e TM-64 de fabricação soviética, enquanto as forças separatistas usaram principalmente minas de carga MON-50 e MON-90 de fabricação russa, bem como alguns IEDs.A guerra resultou em centenas de vítimas e feridos por minas terrestres, bem como em desafios humanitários e de segurança contínuos.
O conflito de Nagorno-Karabakh (2020): As forças da Armênia e do Azerbaijão usaram minas antitanque para defender suas posições e impedir seus oponentes na disputada região de Nagorno-Karabakh e seus arredores. As forças armênias usaram principalmente minas de explosão TM-62 e TM-72 de fabricação soviética, enquanto as forças do Azerbaijão usaram principalmente minas de carga MKE MOD 1 e MKE MOD 2 de fabricação turca, bem como algumas munições de demora Harop de fabricação israelense. O conflito resultou em milhares de vítimas e feridos por minas terrestres, bem como em enormes danos ambientais e deslocamentos.
Como as minas antitanque afetam os civis e o meio ambiente
O impacto humanitário e econômico das minas antitanque
As minas antitanque não são apenas uma ameaça para os veículos militares, mas também para os civis e seus meios de subsistência. De acordo com o relatório Landmine Monitor 2020, as minas antitanque causaram 1.066 vítimas (incluindo 286 mortes) em 2019, representando 19% de todas as vítimas de minas terrestres. Destes, 84% eram civis e 42% eram crianças.
As minas antitanque podem prejudicar os civis de várias maneiras, como:
Lesão direta ou morte: Civis podem ser mortos ou feridos por minas antitanque se acidentalmente pisarem ou tocarem nelas, ou se forem pegos no raio de explosão de uma mina acionada por um veículo. As minas antitanque podem causar ferimentos graves, como amputações, queimaduras, fraturas ou danos aos órgãos internos.
Dano indireto ou deslocamento: Os civis podem ser afetados por minas antitanque se elas os impedirem de acessar serviços ou recursos essenciais, como assistência médica, educação, água, alimentos ou mercados. As minas antitanque também podem forçar os civis a fugir de suas casas ou terras, ou a viver com medo e insegurança.
Perda ou dano econômico: Os civis podem sofrer perdas econômicas ou danos causados por minas antitanque se destruírem ou danificarem suas propriedades, infraestrutura, plantações, gado ou veículos. As minas antitanque também podem reduzir a produtividade e a renda dos civis que dependem da agricultura, comércio ou transporte.
As minas antitanque também podem ter um impacto negativo no meio ambiente, como:
Poluição ou contaminação: As minas antitanque podem poluir ou contaminar o solo, a água, o ar ou a vegetação com substâncias ou materiais tóxicos, como explosivos, metais, plásticos ou produtos químicos. As minas antitanque também podem criar resíduos perigosos que requerem descarte ou gerenciamento adequado.
Destruição ou degradação: As minas antitanque podem destruir ou degradar os habitats naturais, ecossistemas ou biodiversidade de uma área com suas explosões ou incêndios. As minas antitanque também podem afetar o clima ou os padrões climáticos de uma área com sua fumaça ou poeira.
Interrupção ou alteração: As minas antitanque podem interromper ou alterar os processos ou funções naturais de uma área com sua presença ou remoção. As minas antitanque também podem afetar as interações ou relações homem-natureza de uma área com seus efeitos na vida selvagem, flora, fauna ou recursos.
As questões legais e éticas das minas antitanque
Os tratados e convenções internacionais sobre minas antitanque
As minas antitanque estão sujeitas a vários tratados e convenções internacionais que regulam seu uso, produção, armazenamento, As minas antitanque estão sujeitas a vários tratados e convenções internacionais que regulam seu uso, produção, armazenamento, transferência e destruição. Alguns dos mais relevantes são:
A Convenção sobre Certas Armas Convencionais (CCW): Trata-se de um tratado multilateral que visa proibir ou restringir o uso de certas armas consideradas excessivamente lesivas ou de efeito indiscriminado.A CCW tem cinco protocolos, dos quais o segundo (Protocolo II) trata de minas terrestres, incluindo minas antitanque. O Protocolo II foi adotado em 1980 e emendado em 1996, e estabelece algumas regras e restrições sobre o uso, marcação, registro, remoção e destruição de minas terrestres. No entanto, o Protocolo II não proíbe nenhum tipo de mina terrestre, e permite algumas exceções e ressalvas por parte dos Estados Partes. Em junho de 2021, havia 125 Estados Partes do Protocolo II.
O Tratado de Proibição de Minas (MBT): Este é um tratado multilateral que proíbe de forma abrangente o uso, armazenamento, produção, transferência e destruição de minas antipessoal. O MBT foi adotado em 1997 e entrou em vigor em 1999, também conhecido como Tratado de Ottawa ou Convenção de Proibição de Minas Antipessoal. O MBT não aborda explicitamente as minas antitanque, mas proíbe qualquer dispositivo explosivo que possa ser detonado involuntariamente por uma pessoa, independentemente de suas características técnicas ou rótulo. Portanto, alguns tipos de minas antitanque com espoletas sensíveis ou dispositivos antimanipulação são considerados proibidos pelo MBT. Em junho de 2021, havia 164 estados partes no MBT.
A Convenção sobre Munições Cluster (CCM): Este é um tratado multilateral que proíbe o uso, armazenamento, produção, transferência e destruição de munições cluster. As munições cluster são armas que dispersam ou liberam múltiplas submunições explosivas em uma área ampla. Alguns tipos de munições cluster contêm submunições antitanque que funcionam como minas fora da rota. A CCM foi adotada em 2008 e entrou em vigor em 2010, também conhecida como Convenção de Oslo ou Convenção de Proibição de Munições Cluster. O CCM proíbe todos os tipos de munições cluster que causam danos inaceitáveis aos civis, incluindo aquelas com submunições antitanque. Em junho de 2021, havia 110 estados-partes do CCM.
Os argumentos éticos e humanitários para banir as minas antitanque
As minas antitanque não são apenas uma arma de guerra, mas também uma arma de terror e opressão. Causam danos indiscriminados a civis e ao meio ambiente e violam os princípios da humanidade e da dignidade humana. Portanto, muitas organizações de direitos humanos, agências humanitárias, grupos da sociedade civil e líderes religiosos pediram a proibição total de minas antitanque, bem como de outros tipos de minas terrestres e restos explosivos de guerra.
Alguns dos argumentos éticos e humanitários para banir as minas antitanque são:
São desproporcionais e desnecessários: As minas antitanque causam mais mal do que bem na guerra moderna. Eles não discriminam entre veículos ou alvos militares e civis, e muitas vezes falham em atingir seus objetivos militares pretendidos. Eles também criam riscos e ônus de longo prazo para os civis e o meio ambiente que superam seus benefícios de curto prazo para os combatentes.
Eles são cruéis e desumanos: As minas antitanque infligem muita dor e sofrimento às suas vítimas, tanto física quanto psicologicamente. Eles podem matar ou ferir pessoas instantaneamente ou lentamente, deixando-as com deficiências ou traumas permanentes. Eles também podem privar as pessoas de seus direitos e necessidades básicas, como assistência médica, educação, meios de subsistência ou mobilidade.
Eles são injustos e opressores: As minas antitanque afetam principalmente populações vulneráveis e marginalizadas, As minas antitanque afetam principalmente populações vulneráveis e marginalizadas, como mulheres, crianças, refugiados ou minorias étnicas. Eles também podem exacerbar conflitos ou desigualdades existentes, como pobreza, violência ou discriminação. Eles também podem prejudicar os esforços de construção da paz, reconciliação ou desenvolvimento em sociedades pós-conflito.
Os esforços para limpar e banir as minas antitanque
Os desafios e oportunidades da desminagem
A limpeza de minas antitanque é um processo complexo e caro que requer habilidades, equipamentos e recursos especializados.Também envolve vários desafios e riscos, como:
Falta de informações ou registros: Muitas minas antitanque não são marcadas, mapeadas ou registradas pelas partes que as instalaram, tornando difícil localizá-las e identificá-las. Algumas minas antitanque também são movidas ou enterradas por fatores naturais ou humanos, como inundações, deslizamentos de terra ou agricultura.
Variedade e complexidade de minas: as minas antitanque vêm em diferentes formas, tamanhos, cores e designs, tornando difícil distingui-las de outros objetos ou dispositivos. Algumas minas antitanque também são equipadas com espoletas sofisticadas ou dispositivos antimanipulação que as tornam mais sensíveis ou resistentes à detecção ou limpeza.
Segurança e ameaças à segurança: A limpeza de minas antitanque pode expor os desminadores e as comunidades vizinhas a vários perigos, como detonações acidentais, armadilhas, IEDs ou ataques hostis. A limpeza de minas antitanque também pode exigir acesso a áreas perigosas ou contestadas, como zonas de guerra, regiões fronteiriças ou reservas de vida selvagem.
No entanto, a limpeza de minas antitanque também oferece várias oportunidades e benefícios, como:
Salvando vidas e membros: A limpeza de minas antitanque pode prevenir ou reduzir o número de baixas e ferimentos causados por elas. Também pode melhorar a saúde e o bem-estar dos sobreviventes e de suas famílias.
Restaurando meios de subsistência e desenvolvimento: A remoção de minas antitanque pode permitir ou melhorar o acesso a serviços e recursos essenciais para as comunidades afetadas. Também pode aumentar a produtividade e a renda das pessoas que dependem da agricultura, comércio ou transporte.
Construir paz e estabilidade: A limpeza de minas antitanque pode promover a confiança e a cooperação entre os antigos inimigos ou adversários. Também pode apoiar a implementação de acordos de paz ou processos de desarmamento.
Protegendo o meio ambiente: A limpeza de minas antitanque pode reduzir ou eliminar a poluição ou contaminação causada por elas.Também pode preservar ou restaurar os habitats naturais, ecossistemas ou biodiversidade de uma área.
O papel e a responsabilidade dos diferentes atores
A limpeza e proibição de minas antitanque é uma responsabilidade compartilhada que envolve diferentes atores em diferentes níveis. Alguns dos principais atores são:
Os Estados Partes: Os Estados Partes são os países que ratificaram ou aderiram aos tratados e convenções internacionais sobre minas antitanque. Eles têm a obrigação de cumprir suas disposições e compromissos, como destruir seus estoques, limpar seus territórios, ajudar as vítimas, relatar seu progresso ou cooperar com outros Estados Partes.
Os atores não estatais: os atores não estatais são os grupos ou organizações que não são afiliados a nenhum estado, como grupos rebeldes, grupos terroristas, gangues criminosas ou empresas privadas. Eles têm o dever de respeitar o direito humanitário internacional e o direito dos direitos humanos que se aplicam a eles, como abster-se de usar minas antitanque contra civis ou trabalhadores humanitários.
As organizações internacionais: As organizações internacionais são as entidades que operam em nível global ou regional, como as Nações Unidas, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha ou a União Africana. Eles têm o papel de monitorar e fazer cumprir os Estados Partes e os atores não estatais com os tratados e convenções internacionais sobre minas antitanque. Eles também têm a função de fornecer ou coordenar a assistência e apoio para a remoção de minas, assistência às vítimas, educação sobre os riscos das minas ou defesa das ações contra as minas.
As organizações da sociedade civil: As organizações da sociedade civil são os grupos ou organizações que atuam em nível local ou nacional, como as organizações não governamentais, a mídia, as instituições acadêmicas ou os grupos religiosos. Eles têm a tarefa de conscientizar e mobilizar a opinião pública sobre a questão das minas antitanque.Eles também têm a capacidade de fornecer ou facilitar os serviços e atividades relacionados à remoção de minas, assistência às vítimas, educação sobre o risco de minas ou defesa de ações contra minas.
os indivíduos: Os indivíduos são as pessoas direta ou indiretamente afetadas pelas minas antitanque, como os sobreviventes, as famílias, as comunidades ou o público em geral. Eles têm o direito de receber proteção e assistência dos Estados Partes e de outros atores. Eles também têm o poder de influenciar e contribuir com os esforços para eliminar e banir minas antitanque, participando de educação sobre o risco de minas, relatando campos minados suspeitos, doando fundos ou recursos ou participando de campanhas ou movimentos.
Conclusão
Resumo dos principais pontos
Neste artigo, aprendemos sobre as minas antitanque, que são um tipo de mina terrestre projetada para danificar ou destruir veículos, especialmente tanques e veículos blindados de combate. Exploramos como funcionam as minas antitanque, como são usadas na guerra moderna e como afetam os civis e o meio ambiente. Também discutimos algumas das questões legais e éticas relacionadas às minas antitanque e alguns dos esforços para eliminá-las e bani-las.
Alguns dos principais pontos que abordamos são:
As minas antitanque podem ser classificadas em três tipos principais: minas explosivas, minas de carga moldada e minas fora de rota.
As minas antitanque têm vantagens e desvantagens na guerra, como serem baratas e fáceis de implantar, mas também serem detectáveis e elimináveis por vários métodos.
As minas antitanque foram usadas em muitos conflitos ao redor do mundo, como a Guerra Irã-Iraque, a Guerra do Golfo, a Guerra no Afeganistão, a Guerra em Donbass e o conflito de Nagorno-Karabakh.
As minas antitanque causam danos humanitários e econômicos a civis e danos ou degradação ambiental.
As minas antitanque estão sujeitas a tratados e convenções internacionais que regulam seu uso, produção, armazenamento, transferência e destruição, como o Protocolo CCW II, o MBT e o CCM.
A eliminação e proibição de minas antitanque é uma responsabilidade compartilhada que envolve diferentes atores em diferentes níveis, como os Estados Partes, os atores não estatais, as organizações internacionais, as organizações da sociedade civil e os indivíduos.
Recomendações para leitura adicional ou ação
Se você estiver interessado em aprender mais sobre minas antitanque, ou se quiser tomar medidas para apoiar os esforços para eliminá-las e bani-las, aqui estão algumas recomendações para leitura ou ação adicional:
Leia o relatório Landmine Monitor 2020: Este é um relatório anual que fornece uma visão global da situação das minas terrestres, incluindo minas antitanque. Abrange tópicos como acidentes, contaminação, liberação, estoques, transferências, proibições e assistência. Você pode acessar o relatório online em [Landmine Monitor 2020].
Visite o site da Campanha Internacional para Proibir Minas Terrestres (ICBL): Esta é uma rede global de organizações da sociedade civil que trabalha para acabar com o sofrimento causado por minas terrestres, incluindo minas antitanque. Defende a universalização e implementação do MBT e outros tratados e convenções relevantes. Também apóia as comunidades e sobreviventes afetados por minas. Você pode visitar o site em [ICBL].
Doe para o HALO Trust: Esta é uma organização humanitária especializada em desminagem e educação sobre riscos em países pós-conflito. Emprega pessoal local e usa tecnologias inovadoras para remover minas terrestres, incluindo minas antitanque. Também ajuda as comunidades afetadas a reconstruir suas vidas e meios de subsistência. Você pode doar online em [HALO Trust].
perguntas frequentes
Aqui estão algumas perguntas frequentes (FAQs) sobre minas antitanque:
Qual é a diferença entre minas antitanque e minas antipessoal?
As minas antitanque são projetadas para danificar ou destruir veículos, especialmente tanques e veículos de combate blindados. As minas antipessoal são projetadas para ferir ou matar pessoas. As minas antitanque normalmente têm uma carga explosiva muito maior e uma espoleta que é acionada por veículos ou remotamente. As minas antipessoal normalmente têm uma carga explosiva menor e uma espoleta que é acionada por pressão ou fio de disparo.
Como posso saber se um objeto é uma mina antitanque?
Não é fácil dizer se um objeto é uma mina antitanque, pois eles vêm em diferentes formas, tamanhos, cores e desenhos. Algumas minas antitanque são enterradas sob o solo ou camufladas com terra ou detritos. Algumas minas antitanque estão presas a estacas ou tripés acima do solo ou escondidas na beira de uma estrada ou trilha. Algumas minas antitanque parecem caixas, cilindros, placas ou discos. Algumas minas antitanque têm fios, antenas ou interruptores nelas. Se você vir algum objeto suspeito que possa ser uma mina antitanque, não toque ou se aproxime dele. Denuncie imediatamente às autoridades ou a uma organização de desminagem.
Como posso evitar as minas antitanque?
A melhor maneira de evitar minas antitanque é ficar longe de áreas conhecidas ou suspeitas de estarem contaminadas com elas. Se você tiver que viajar nessas áreas, siga estas dicas de segurança:
Use estradas marcadas ou caminhos livres de minas.
Não dirija fora da estrada ou em terrenos desconhecidos.
Não toque ou mova quaisquer objetos que possam ser minas ou armadilhas.
Não entre em nenhum edifício ou estrutura que possa ser minado ou armadilhado.
Não siga quaisquer sinais ou instruções que possam ser armadilhas ou desvios.
Não confie em nenhum dispositivo ou método que pretenda detectar ou proteger contra minas.
O que devo fazer se encontrar uma mina antitanque?
Se você encontrar uma mina antitanque, siga estas etapas:
Pare e fique calmo.
Marque a localização da mina com uma placa ou marcador.
Afaste-se da mina devagar e com cuidado.
Avise os outros sobre a mina e mantenha-os longe dela.
Entre em contato com as autoridades ou uma organização de desminagem o mais rápido possível.
O que devo fazer se for ferido por uma mina antitanque?
Se você for ferido por uma mina antitanque, siga estas etapas:
Peça ajuda e fique tranquilo.
Aplique pressão em qualquer ferida que sangre com um pano limpo ou curativo.
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